Título: Spielraum
Autor: Miguel Ângelo Rocha
Editora: Documenta
Tema: Arte
Estado: 5+
Língua: Português / Inglês
Encadernação: Brochado
Ano: 2018
Páginas: 144
Dimensões: 21*30
Preço: 12,00 €
Obs. Apresentação de Maria do Mar Fazenda
«A obra é algo que está sempre em curso - refiro-me ao movimento enquanto desobediência, enquanto actualização.»
Miguel Ângelo Rocha, Trabalho, 2015
Este livro é publicado na sequência da exposição Spielraum, de Miguel
Ângelo Rocha, realizada na galeria águas-livres 8, em Lisboa, de 3 a 24
de Março de 2018 (momento 1) e de 29 de Março a 21 de Abril de 2018
(momento 2).
Spielraum é uma palavra alemã com diversos significados. Entre as
traduções mais comuns estão campo de acção, campo de manobra e folga,
mas facilmente esta lista é extensível a outras acepções como margem,
latitude, alcance, playground… […]
Talvez pelas razões apontadas na abertura deste texto sobre os
diferentes usos ou possibilidades da palavra Spielraum, o projecto
expositivo rapidamente ganhou contornos amplos mas bem definidos: uma
exposição que se desdobraria em duas. Se, por um lado, seriam
apresentadas obras que seriam pontos de comunicação e de ligação entre
as duas exposições (que em rigor é uma só), por outro lado, a exposição
abarcaria obras em diversos suportes, conectando pontos surpreendentes
na prática de M.A.R.
A dois tempos, num mesmo espaço, a galeria águas-livres 8 localizada no
Bloco das Águas Livres - um projecto de Nuno Teotónio Pereira e
Bartolomeu Costa Cabral, e acrescente-se agora um terceiro momento
expositivo e um segundo espaço: o deste livro - que entendemos como
documento e extensão da exposição, em que se reúne um conjunto
heteróclito de trabalhos nos diversos suportes da escultura, desenho e
fotografia, passando também pelo som. Os trabalhos reunidos correspondem
a um largo arco temporal na prática de M.A.R.: desde o desenho
realizado (e posto de parte) no final dos anos 80, até obras concebidas
especificamente para a exposição, passando por um mapeamento de outros
trabalhos mais ou menos recentes. Não tendo uma direcção retrospectiva, a
exposição adoptou antes a imagem do salto de tigre entre tempos
díspares que se interconectam por acção de uma energia ou pela mão de
quem desenha, conecta: pensa.
[Maria do Mar Fazenda]