Título: LUZAZUL
Autor: Miguel Soares
Editora: Documenta
Tema: Arte
Estado: 5
Língua: Português / Inglês
Encadernação: Brochado
Ano: 2018
Páginas: 144
Dimensões: 24*28
Preço: 14,00 €
Obs. Apresentação de Adelaide Ginga, Bernhard Serexhe, Emília Ferreira
Miguel Soares: «Penso que todos os artistas desejam que os seus
trabalhos convidem à reflexão, e neste contexto não é importante se o
trabalho tem narrativa ou não.»
Este livro foi editado por ocasião da exposição LuzAzul, de Miguel
Soares, com curadoria de Adelaide Ginga, realizada no MNAC - Museu
Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, de 23 de Novembro de 2018 a
24 de Fevereiro de 2019.
«Por coincidência, no ano em que se cumprem dois séculos sobre a
publicação de Frankenstein, de Mary Shelley, Miguel Soares atualiza uma
das questões centrais do romance, referente ao poder da ciência e aos
seus limites éticos. Misturando fotografia, vídeo e tecnologias
digitais, Miguel Soares propõe-nos um percurso sobre o nosso passado,
presente e futuro com o mundo das máquinas que criámos e havemos de
criar […]»
Emília Ferreira
«LuzAzul é um palíndromo composto por duas palavras, Luz e Azul, que,
juntas, se podem ler tanto da direita para a esquerda como da esquerda
para a direita. A escolha destas duas palavras prende-se com a luz da
tecnologia que domina o mundo de hoje e o conceito de espelho, metonímia
de amplitude em desenvolvimento contínuo, presentes neste trabalho de
Miguel Soares. […] A problematização de assuntos extemporâneos que ainda
não entraram na preocupação da sociedade em geral, nomeadamente a
questão do imparável desenvolvimento da Inteligência Artificial e da
presença crescente dos robôs na sociedade, levou Miguel Soares a
assumir, uma vez mais, uma posição vanguardista, ao antecipar-se na
interpretação artística dessa realidade.»
Adelaide Ginga
«A visualização de informação em todo o tipo de ecrãs electrónicos
tornou-se a técnica cultural predominante do nosso tempo. […] Além de
ter efeitos negativos, geralmente ignorados, no nosso relógio biológico e
no nosso bem-estar, a luz azul funciona também como metáfora de uma
nova percepção do mundo que é, ao mesmo tempo, a causa e o resultado de
tecnologias em rápido desenvolvimento.»
Bernhard Serexhe