Título: O Inútil da Família
Autor: Jorge Edwards
Editora: Assírio & Alvim
Tema: Literatura Estrangeira
Estado: 5
Língua: Português
Encadernação: Brochado
Ano: 2008
Páginas: 416
Dimensões: 13,5*21
Preço: 14,00 €
Obs. Tradução de Helder Moura Pereira
( Preço inclui portes de envio em correio normal )
Sinopse:
Quando Jorge Edwards começou a escrever, em plena adolescência, num mundo que estava muito longe de o destinar à literatura, encontrou-se com um parente próximo que ninguém nomeava, um fantasma, um marginal, um maldito da sua época; Joaquín Edwards Bello. Joaquín recebeu o Prémio Nacional de Literatura de Chile em 1943 mas a sua vida acidentada e aventureira, a sua paixão pelo jogo, e seu inconformismo e rebeldia social, naqueles anos escandalosa, já o tinha convertido numa lenda viva.
Jorge Edwards seguiu apaixonadamente a história deste seu tio avô. Joaquín, o tio Joaquín, conheceu os palacetes da América e da Europa mas cedo desceu ao fundo da noite: aos bares e tabernas de má sorte, aos prostíbulos e aos albergues clandestinos. Viveu uma vida acidentada entre Madrid, paris, Valparaíso e Santiago.
O Inútil da Família - sobre este seu familiar - é um extraordinário desfile de personagens, uma caixa de surpresas que nos leva a mundos extremos e nos leva assistir, por dentro, a um destino fora do comum, belo mas pleno de riscos e , sem dúvida, trágico.
Críticas de imprensa:
«Convicções ideológicas à parte, Jorge Edwards está mais próximo do argentino Jorge Luis Borges que do seu compatriota Neruda. Assim o prova o exercício mnemónico e culturalista que faz de O Inútil da Família uma obra singular.»
Eduardo Pitta, Público
«Com a constatação de várias semelhanças e acidentes biográficos comuns, Jorge Edwards constrói uma narrativa marcada pelo ritmo acelerado das descrições e pela enunciação de pessoas e lugares que deram à vida do seu tio avô a forma relampejante que o tornou incomodamente famoso entre os membros da família. Entre episódios que terão feito corar muitas tias e fascinado alguns elementos mais novos do clã (entre eles, o narrador), não é, por isso, de espantar que os feitos de Joaquín narrados pelo seu sobrinho neto encerrem com a referência a André Gide e à sua frase lapidar: "Famílias, como vos detesto!"»
Sara Figueiredo Costa, Time Out Lisboa