Título: Geração de 70 (18 Volumes)
Autor: Antero de Quental, Teófilo Braga, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Gomes Leal, Fialho de Almeida, Conde de Ficalho e Eça de Queirós
Editora: Círculo de Leitores
Tema: Literatura Portuguesa
Estado: 5
Língua: Português
Encadernação: Encadernado
Ano: 1987 / 1988
Páginas:
Dimensões: 12,5*20
Preço: 80,00 €
Obs. Esgotado no Mercado. Estudo Introdutório por Álvaro Manuel Machado
I-"A geração de 70" por Álvaro Manuel Machado.
Antero de Quental: Textos doutrinários e correspondência.
II-Antero de Quental: Sonetos.
III-Teófilo Braga: História do romantismo em Portugal I.
IV-Teófilo Braga: História do romantismo em Portugal II.
V-Oliveira Martins: Portugal Contemporâneo I.
VI-Oliveira Martins: Portugal Contemporâneo II.
VII-Oliveira Martins: História da civilização Ibérica.
VIII-Oliveira Martins: Portugal nos mares (antologia).
IV-Ramalho Ortigão: Holanda.
X-Ramalho Ortigão: As farpas I (Antologia).
XI-Ramalho Ortigão: As farpas II (Antologia).
XII-Gomes Leal: Poemas escolhidos (Antologia).
XIII-Fialho de Almeida: Contos.
XIV-Fialho de Almeida: Os gatos (Antologia).
XV-Conde de Ficalho: Uma eleição perdida.
XVI-Eça de Queirós: Os Maias.
XVII-Eça de Queirós: Correspondência de Fradique Mendes.
XVIII- Eça de Queirós: Notas contemporâneas.
Geração de 70 ou Geração de Coimbra foi um movimento académico de Coimbra do século XIX que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura, cuja renovação se manifestou com a introdução do realismo.
Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa. Portugal vivia então uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da Geração de 70.
Em Coimbra, este Grupo gerou uma polémica em torno do confronto literário com os ultra românticos do "bom senso e do bom gosto", disputa mais conhecida como a Questão Coimbrã. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados formaram o grupo Cenáculo. Em 1871, o grupo organizou uma série de conferências no Casino Lisbonense, para discutir temas ligados à literatura, educação, religião e política. As conferências acabaram por ser proibidas pelo governo.
Depois das reuniões, a geração de ouro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos de revolucionar o país, e seus integrantes acabaram por se autodenominar "os Vencidos da Vida", por sugestão de Joaquim Pedro de Oliveira Martins. A denominação decorre claramente da renúncia dos membros do grupo às suas aspirações de juventude.